Mestrado Em Ciências Da Educação

06 May 2019 16:18
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<h1>Diferen&ccedil;a Entre MBA E P&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o</h1>

<p>A hist&oacute;ria, que, como legal farsa, muda a toda a hora seus elementos, volta &agrave; moda. Fui advogado durante v&aacute;rios anos antes de ingressar no Minist&eacute;rio P&uacute;blico. H&aacute; quase vinte anos sou Professor de Certo. E desde sempre vejo &quot;docentes&quot; e &quot;profissionais&quot; venderem essa balela pros pobres coitados dos alunos. No momento em que coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a aten&ccedil;&atilde;o de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Estudantes Ocupam Pr&eacute;dios Da PUC Na Contrata&ccedil;&atilde;o De Professora Negra lhes disse, inclusive, que, ao inv&eacute;s espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, entretanto que essa minha esperan&ccedil;a n&atilde;o se concretizaria visto que nem mesmo eles sabiam publicar.</p>

<p>Naquela &eacute;poca, a hist&oacute;ria que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia &quot;baixado um alvar&aacute;&quot; pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Assim, por uma &quot;l&oacute;gica&quot; das mais obtusas, todos os bachar&eacute;is do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. N&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria muita intelig&ecirc;ncia para perceber os erros nesse racioc&iacute;nio.</p>

<p>Contudo como muita gente poder&aacute; raciocinar como um ex-aluno meu, melhor elaborar o racioc&iacute;nio (dizia meu jovem aluno: &quot;o senhor &eacute; Advogado; com inten&ccedil;&atilde;o de que fazer Doutorado mais uma vez, professor?&quot;). 1. Desde agora saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. E por isso era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!</p>

<p> Reda&ccedil;&atilde;o Em Concursos E Vestibulares . Logo depois, tenhamos claro que o t&atilde;o discutido alvar&aacute; jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com m&iacute;dias digitais contendo a cole&ccedil;&atilde;o completa dos atos normativos desde a Col&ocirc;nia (mais de quinhentos anos de hist&oacute;ria normativa). N&atilde;o se acha nada sobre advogados, bachar&eacute;is, dona Maria, etc. Para que pessoas quiser, a consulta hoje podes ser feita na Web. 3. Entretanto digamos que o tal alvar&aacute; existisse e que dona Maria n&atilde;o fosse t&atilde;o louca desta maneira e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem aten&ccedil;&atilde;o no que era apresentado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras.</p>

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<li>Pessoas ao longo da jornada</li>

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<li>3 - Gest&atilde;o Estrat&eacute;gica de Institui&ccedil;&otilde;es de Ensino</li>

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<p>Advogados e n&atilde;o quaisquer bachar&eacute;is. Portugueses e n&atilde;o quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e s&oacute;! Se voc&ecirc;, dessa forma, fosse um advogado portugu&ecirc;s em Portugal n&atilde;o seria tratado por isso. Se fosse um bacharel (advogado n&atilde;o registrado no setor competente), ou fosse um juiz ou filiado do Minist&eacute;rio P&uacute;blico voc&ecirc; n&atilde;o poderia ser tratado desta forma. E n&atilde;o seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico tinham e t&ecirc;m o tratamento de Excel&ecirc;ncia (o que muita gente n&atilde;o consegue compreender de jeito nenhum). Os delegados e advogados p&uacute;blicos e privados t&ecirc;m o tratamento de Senhoria.</p>

<p>E bacharel, por teu turno, &eacute; bacharel; e ponto final! 4. Continuemos. Leiam a Constitui&ccedil;&atilde;o de 1824 e ver&atilde;o que n&atilde;o h&aacute; &quot;alvar&aacute;&quot; como feito normativo. E inclusive at&eacute; quando houvesse, n&atilde;o teria significado que algu&eacute;m, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jur&iacute;dico v&aacute;lido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou n&atilde;o, com o advento da Rep&uacute;blica cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princ&iacute;pio republicano da veda&ccedil;&atilde;o do privil&eacute;gio de casta. Guru Dos Concursos D&aacute; Informa&ccedil;&otilde;es A respeito Como Passar Pela OAB vale o m&eacute;rito.</p>

<p>A coisa foi t&atilde;o long&iacute;nquo &agrave; &eacute;poca que fiz pergunta de causar meus oponentes insistentemente at&eacute; que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou v&aacute;rias vezes sobre o tema e terminou o foco. Neste momento retorna a historieta com ares de renova&ccedil;&atilde;o, todavia com as velhas mentiras de sempre. Sem demora o feito &eacute; um &quot;decreto&quot;. E o &quot;culpado&quot; &eacute; Dom Pedro I (IV em Portugal). Mas o enredo &eacute; semelhante.</p>

<p>E as palavras se aplicam a ele com perfei&ccedil;&atilde;o. Vamos enterrar tudo isso com um s&oacute; golpe? Conclus&atilde;o do curso de 5 anos: Bacharel. Efetiva&ccedil;&atilde;o dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. Obten&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pr&eacute;-quesito pra ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos s&atilde;o das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (S&atilde;o Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil s&oacute; veio a haver com seus Estatutos (que n&atilde;o s&atilde;o acad&ecirc;micos) nos anos 30.</p>

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<p>Doutor &eacute; s&oacute; quem faz Doutorado. A tradi&ccedil;&atilde;o faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isto n&atilde;o torna Doutor nenhum m&eacute;dico, dentista, veterin&aacute;rio e, mui sobretudo, advogados. Por fim, depois do meu mestrado, fui aprovado mais de 4 vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Certo Internacional e Integra&ccedil;&atilde;o Econ&ocirc;mica pela Faculdade do Estado do Rio de Janeiro.</p>

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